A candidíase é uma infecção causada por um fungo do gênero Candida, e é muito comum e de alta prevalência. Esse fungo está presente na microbiota da pele e mucosas, vagina e até no trato gastrointestinal. Por conta disso, quando existe uma disbiose na microbiota intestinal, esse fungo pode se tornar patogênico.
Sabe-se que a microbiota intestinal tem grande potencial de impactar a saúde vaginal feminina e o sistema imunológico. Isso porque primeiramente, o consumo excessivo de carboidratos simples, açúcar refinado e até mesmo frutose, pode ser um gatilho, não para causar, mas sim, para contribuir para o desenvolvimento da Candidíase, já que a glicose é a principal fonte de alimento desse fungo, assim favorecendo seu crescimento. Por isso, pode-se dizer que se existe uma disbiose da microbiota intestinal, ocorre consequentemente o aumento à susceptibilidade a candidíase.
E, além disso, o fungo pode se alocar na região vaginal e permanecer lá como colonizador, até que existam condições favoráveis para o desenvolvimento da doença, condições essas que podem ser, a diminuição da imunidade e diminuição do pH vaginal.
Estudos recentes mostram que o uso de probióticos como tratamento para a candidíase de repetição tem se tornado uma boa alternativa. Isso porque as bactérias probióticas, como o Lactobacillus acidophilus, saccharomyces boulardii, Lactobacillus rhamnosus, são capazes de realizar a manutenção, reequilibrar a microbiota intestinal e melhorar a disbiose, combatendo assim infecções oportunistas, como a Candida.
Além disso, sabe-se que o processo inflamatório é essencial para fazer com que o fungo da Cândida passe a ser patogênico, e nessa questão os probióticos também podem contribuir, já que são capazes de diminuir os processos inflamatórios através da estimulação da resposta de macrófagos.
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