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O gengibre e sua função antioxidante

O Gengibre ou Zingiber officinale Roscoe, vem sendo consumido popularmente como tempero, mas já é utilizado por muito tempo como um medicamento fitoterápico na medicina ayurvédica e chinesa.



A composição de componentes bioativos do gengibre é muito diversa, dentre eles é possível citar os compostos terpênicos e fenólicos, sendo os compostos fenólicos os principais responsáveis ​​pelas diversas funções bioativas desse fitoterápico, principalmente a atividade antioxidante em inibir as espécies reativas de oxigênio (ROS).


O estresse oxidativo ou a produção de ROS, acontece quando a quantidade de ROS ultrapassa a capacidade antioxidante. Assim, o estresse oxidativo pode ocorrer como consequência de um aumento geral na síntese de ROS ou devido a uma depressão do sistema de defesa antioxidante, sendo ele enzimático, não enzimático ou ambos. O estresse oxidativo causa danos às macromoléculas biológicas, ácidos nucleicos, lipídeos de membrana, proteínas e etc, interrompendo a função fisiológica normal da célula.


A literatura comenta, que a capacidade antioxidante do gengibre está relacionada aos seus constituintes, que são capazes de otimizar o funcionamento de enzimas antioxidantes endógenas, como a catalase e a superóxido dismutase, além de preservar as vitaminas C e E, que auxiliam o processo antioxidante. E foi observado em estudos, que alguns indicadores de estresse oxidativo diminuíram após suplementação de extrato de gengibre durante um período de 10 semanas.


Mas de acordo com a literatura, o Zingiber officinale também tem potencial para prevenir e controlar doenças, tais como as neurodegenerativas, obesidade, cardiovasculares, diabetes mellitus, náuseas e vômitos induzidos por quimioterapia e distúrbios respiratórios.


Várias doenças comuns como os resfriados, náuseas, vômitos e dores de cabeça, podem ser atenuadas a partir da utilização da raiz do gengibre. Além disso, dentre as diversas atividades biológicas desse fitoterápico, podem ser incluídas a propriedade anti-inflamatória, antimicrobiana e anticâncer.


O consumo de extrato de gengibre pode atenuar também o desenvolvimento da aterosclerose, uma vez que está associado à redução da oxidação de LDL mediada por macrófagos, bem como a redução da captação, estado oxidativo e agregação de LDL. Pois todos esses efeitos juntos levam ao acúmulo de colesterol celular e à formação de células espumosas, que é um fator importante para o surgimento de aterosclerose.



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