
A dieta Low Fodmap é um protocolo criado pela Monash University, destinado para pessoas com sinais e sintomas de Síndrome do Intestino Irritável (SII), para definir a condição e quais alimentos são gatilhos. Porém, nem todo mundo entende a fundo do que se trata esse protocolo e muitas vezes acabam espalhando desinformação. Por isso, esse post traz alguns mitos sobre a dieta Low fodmap.
Mito 1: "A dieta low fodmap serve para perder peso"
Esse protocolo foi desenvolvido única e exclusivamente para definir alimentos gatilhos em pessoas com SII. Apesar de algumas pessoas com determinadas desordens intestinais também se beneficiarem com essa dieta, a low fodmap diminui muito a variedade alimentar do paciente, e por isso deve ser realizada por um curto período. Essa diminuição de opções alimentares pode causar a perda de peso do paciente que faz esse protocolo, por isso, a dieta deve ser adequada para suas necessidades, em vista a diminuir quaisquer danos possíveis, seja pelo emagrecimento, ou pela baixa variedade de fibras.
Mito 2: "Eu nunca mais vou poder comer alimentos com fodmap"
O protocolo low fodmap ajuda a definir quais são os alimentos (e em qual quantidade) que provocam sintomas no paciente. Para voltar a comer alimentos gatilhos, o protocolo pode ser repetido para verificar se determinado alimento pode ser consumido em quantidades menores e/ou em dias esporádicos.
Mito 3: "A dieta low fodmap vai curar minha SII"
Infelizmente, os sintomas de SII podem apenas ser amenizados depois de realizar o protocolo low fodmap e excluir e/ou diminuir os alimentos gatilhos. Outros fatores podem trazer os sintomas de volta, como estresse, ansiedade, grandes refeições etc. Por isso, a importância de seguir uma vida tranquila com cuidado voltado para saúde física e mental.
Esse protocolo visa além de tudo, a qualidade de vida do paciente, por isso, vale a pena realizar a dieta de forma correta com ajuda de um profissional qualificado da área.
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