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Low FODMAP vegetariana – veja quais alimentos incluir na dieta!



As intolerâncias não alérgicas naturalmente presente em uma ampla variedade de alimentos são os carboidratos fermentáveis denominados “FodMaps”, que denotam oligo-di-mono-sacarídeos fermentáveis e polióis. Esse grupo de carboidratos é conhecido por desencadear sintomas em pacientes que apresentam sintomas gastrointestinais funcionais, como na SII. Alguns alimentos são considerados precipitantes dos sintomas gastrointestinais presentes em doenças inflamatórias intestinais, como a Síndrome do Intestino Irritável (SII).


Os carboidratos de cadeia curta mal absorvidos presentes no lúmen intestinal apresentam efeito osmótico, o que aumenta a distribuição de água para o lúmen. A entrega acelerada de carboidratos fermentáveis para o cólon leva à fermentação por bactérias do cólon, o que resulta na produção de gases. Os efeitos combinados do aumento do fornecimento de água e a produção de gases pela fermentação bacteriana causam distensão, dor e desconforto abdominal em pacientes com hipersensibilidade.

Os FodMaps podem ser encontrados em uma variedade de alimentos, como frutas, vegetais, legumes e cereais, mel, laticínios e adoçantes. A abordagem de baixos FodMaps não é apenas uma “dieta de evasão”, é também uma ferramenta de diagnóstico para testar a tolerância do paciente a alimentos, o que permite eliminá-los ou reduzi-los da dieta e promover mudanças significativas em seu estilo de vida. Uma Low FodMaps envolve restrição global da ingestão de FodMaps por 4 a 8 semanas, seguido por sua reintrodução gradual, de acordo com a tolerância individual do paciente. Isso permite a personalização da dieta e sua implementação a longo prazo.


A Low FodMaps não é apenas uma dieta sem lactose, como ocorre em pacientes Lacto-vegetarianos, mas uma restrição que tem um efeito maior e mais consistente do que uma dieta limitada. A dieta baixa em FodMaps reduz a ingestão de subgrupos de carboidratos fermentáveis e o excesso de frutose presente em alimentos como mel, maçã e manga, a lactose presente no leite e derivados, polióis presente em abacate e peras e frutanos, presentes no trigo, cebola e alho. Ainda, os legumes e nozes são reduzidos pela presença de galacto-oligossacarídeos. Embora uma grande variedade de alimentos seja classificada com alto teor de FodMaps, nenhum grupo alimentar é excluído da dieta. Portanto, quando a dieta é planejada adequadamente com alternativas incluídas, a adequação nutricional é mantida.


Embora uma grande variedade de alimentos seja classificada com alto teor de FodMaps, nenhum grupo alimentar é excluído da dieta. Portanto, quando a dieta é planejada adequadamente com alternativas incluídas, a adequação nutricional é mantida. As leguminosas são importantes fontes de proteínas, fibras e nutrientes essenciais, como folato, ferro, zinco, cálcio e magnésio. Tanto os galacto-oligossacarídeos quanto os frutanos presentes nas leguminosas são prebióticos, que podem aumentar o crescimento de bactérias comensais que conferem benefícios à saúde. Dessa forma, é imprescindível que pacientes vegetarianos identifiquem as variedades de leguminosas e a sua tolerância individual para auxiliar na adequação nutricional.


Produtos à base de soja, como o queijo, possuem baixo conteúdo de FodMaps, o que pode ser de grande importância na introdução e adequação alimentar dos pacientes vegetarianos com sintomas intestinais. Isso ajuda a capacidade de vegetarianos e veganos que requerem dieta com Low FodMaps. Expandir a escolha de alimentos com baixo FodMaps, como alface, berinjela, espinafre, cenoura, tomate, banana, laranja, uva, morango, abacaxi, aveia e semente de abóbora. Seguir estratégias de cozimento de leguminosas aumentará a ingestão de proteínas e nutrientes essenciais, e podem auxiliar na tolerância individual dos pacientes, com redução dos fitatos e possível formação de gases. Essas estratégias, na prática, permitem que os pacientes maximizem o alívio dos sintomas e adequação nutricional ao mesmo tempo que minimizam restrições alimentares.



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