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Você vai para a praia? Veja os cuidados para evitar uma intoxicação alimentar!


As doenças transmitidas por alimentos somam um valor significativo para a carga global de doenças. Surtos e doenças causadas pelo consumo de água ou alimentos contaminados com uma carga de patógenos microbianos torna-se um grande fardo para a saúde. Durante o verão há um aumento no número de casos de intoxicação alimentar, associado ao aumento da proliferação de microorganismos patogênicos pelo aumento da temperatura durante essa estação.


Os principais sintomas, que persistem de 7 a 10 dias, são diarréia, náusea, vômito, febre, fraqueza, dores abdominais e cólicas. Tudo isso pode atrapalhar suas férias ou o seu tempo de lazer. Por isso, algumas dicas são fundamentais para evitar uma intoxicação alimentar e aproveitar o verão.


Os cuidados com a alimentação durante essa época do ano devem ser redobrados, principalmente se você for à praia, já que o calor é muito mais intenso e diversos alimentos são vendidos sem os devidos cuidados higiênicos sanitários. Os alimentos com maiores pontos de atenção são: água, maionese, carnes, ovos e ostras.


Os exemplos mais comuns de intoxicação alimentar são através de Estafilococo, Campylobacter, Salmonella, Botulismo e Escherichia coli.


Dicas

  • O primeiro passo para evitar intoxicação alimentar é se atentar ao que você come fora de casa. Quando cozinhamos nossos alimentos temos um maior controle da forma de preparo e armazenamento. Optar por levar sua própria comida para a praia é a melhor opção, armazenadas em recipientes e bolsas térmicas. Contudo, se isso não ocorrer, procure ambientes para se alimentar com uma boa condição higiênico sanitária, tanto do local, funcionários e utensílios, e armazenamento adequado dos alimentos;

  • Consuma água potável! Se você está hospedado em algum lugar que não é de fato seu e com seus cuidados, consuma apenas água potável. Existem muitos casos de intoxicação alimentar nas praias por consumo de água contaminada;

  • Evite o consumo de alimentos crus ou “mal passados”. Além disso, mantenha os alimentos crus separados dos alimentos prontos para o consumo, evitando contaminação cruzada;

  • Evite o consumo de molhos caseiros, como maionese, e de manteiga. Sabe aquele milho com sal e manteiga que você provavelmente já deve ter comida à beira mar? Provavelmente a manteiga não estava armazenada de maneira apropriada, ficando exposta ao sol. Sem falar da água de cozimento que não sabemos a procedência, não é mesmo?

  • Não consuma alimentos deteriorados, com cor, odor e sabor alterados. A embalagem do mesmo também deve ser analisada e estar em condições apropriadas;

  • Por último, mas não menos importante: lave bem as mãos antes de consumir algum alimento. No período da pandemia ficou mais do que nítido a importância da higienização correta das mãos e da higiene pessoal, não sendo diferente nos casos de intoxicação alimentar.


Referências:

Krause: Alimentos, nutrição e dietoterapia. 12ª edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. MAHAM, L. K.; ESCOTT-STUMP, S.

Bosch, Albert, et al. “Vírus transmitidos por alimentos: opções de detecção, avaliação de risco e controle no processamento de alimentos”. International Journal of Food Microbiology , vol. 285, novembro de 2018, p. 110–28. PubMed Central , https://doi.org/10.1016/j.ijfoodmicro.2018.06.001.

Bernardes, N. B., de Souza Facioli, L., Ferreira, M. L., de Moura Costa, R., & de Sá, A. C. F. (2018). Intoxicação Alimentar: Um problema de Saúde Pública. ID on line REVISTA DE PSICOLOGIA, 12(42), 894-906.

Bernardes, Nicole Blanco, et al. “Intoxicação Alimentar: Um problema de Saúde Pública”. ID online. Revista de psicologia , vol. 12, no 42, outubro de 2018, p. 894–906. idonline.emnuvens.com.br , https://doi.org/10.14295/idonline.v12i42.1373.

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