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Dieta low fodmap para pacientes celíacos


Enquanto pacientes celíacos podem sofrer com diversos sintomas como diarreia, dores intestinais e desconfortos, além de anemia e baixa absorção de nutrientes, - causado pela alteração nas microvilosidades do intestino - uma alimentação livre de glúten e suas fontes pode recuperar essa mucosa intestinal, recuperando então essas microvilosidades.


No entanto, muitos pacientes celíacos, mesmo com uma dieta livre de glúten, ainda sofrem com alguns sintomas intestinais, o que pode ser frustrante e desanimador.


A dieta baixa em FODMAPs tem se mostrado benéfica para pacientes com Síndrome do Intestino Irritável (SII) e entre outras condições que causam sintomas parecidos com os da SII. Levando isso em consideração, foi realizada uma pesquisa sobre os possíveis benefícios da dieta para pacientes celíacos que ainda sofrem com sintomas, mesmo sem consumo de fontes de glúten.


Dois grupos de pessoas celíacas foram acompanhadas, sendo que um grupo realizava uma alimentação livre de glúten, e a outra estava livre de glúten e em uma dieta baixa em FODMAPs.


A pesquisa mostrou que o grupo com uma alimentação livre de glúten e baixa em FODMAPs teve melhora significativa em apenas uma semana de pesquisa, com menor ocorrência de dores, distensão abdominal e diarreia, apesar de não ter tido diferença expressiva em constipação.


A pesquisa mostra como uma dieta baixa em FODMAPs pode ser benéfica para pacientes com desordens intestinais além da SII, mas também para pacientes celíacos. É importante ter esses dados, visto que um paciente celíaco muitas vezes pode sofrer com um desânimo e vontade de desistir da alimentação livre de glúten, já que mesmo sem suas fontes na alimentação, ele ainda pode ter sintomas desagradáveis.


REF: van Megen F, Skodje GI, Lergenmuller S, Zühlke S, Aabakken L, Veierød MB, Henriksen C, Lundin KEA. A Low FODMAP Diet Reduces Symptoms in Treated Celiac Patients With Ongoing Symptoms-A Randomized Controlled Trial. Clin Gastroenterol Hepatol. 2022 Oct;20(10):2258-2266.e3.

doi: 10.1016/j.cgh.2022.01.011.


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