O supercrescimento bacteriano pode afetar de diversas maneiras o metabolismo humano e desencadear inúmeros prejuízos fisiológicos. Sendo assim, uma dessas consequências se refere a não desconjugação da bile, fazendo com que o indivíduo não consiga realizar a digestão de gorduras da forma correta e apresente episódios de esteatorreia (fezes com gordura) e devido a isso a absorção de vitaminas lipossolúveis (solúveis em gorduras) como a A, D e E podem estar sendo prejudicada.
A produção de gases que ocorre por conta da grande fermentação bacteriana pode desencadear sintomas como a flatulência, distensão e dor abdominal. Além disso, um dos gases produzidos é o gás metano, que além de colaborar para a ocorrência da distensão e dor abdominal também possui ação sobre o peristaltismo intestinal, fazendo com que o movimento do intestino fique mais lento e promova um quadro de constipação.
Muitos prejuízos sistêmicos também são ocasionados devido ao supercrescimento bacteriano, dentre eles é possível citar a fadiga, mialgia (dores musculares), dor de cabeça, hipotireoidismo, artralgia (dores articulares), anemia macrocítica devido à falta de vitamina B12, deficiência de vitaminas lipossolúveis na corrente sanguínea e a sepse sendo a intercorrência mais grave desse distúrbio.
A SIBO também pode promover inúmeros sintomas no individuo dos quais estão incluídos a eructação (excesso de gases no estômago ou na parte superior do intestino), distensão abdominal, grande quantidade de evacuações em horários distintos, dores abdominais, borborigmo (barulhos no intestino) e cólicas intestinais.
Além disso, alguns sinais que podem ajudar no diagnóstico de SIBO são: redução dos níveis das vitaminas A, D e E por conta da dificuldade na digestão de gorduras e a diminuição da concentração de vitamina B12, pois ela é um dos substratos dessas bactérias. Ainda, também é possível incluir a menor densidade óssea, presença de toxinas no sague e a osteoporose.
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