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O alcaçuz melhora a digestão?

O alcaçuz ou também nomeado de Glycyrrhiza glabra L. é uma erva com propriedades terapêuticas e nutricionais, utilizada por centenas de anos na medicina chinesa e ayurvédica, bem como na culinária devido à sua coloração amarelada e sabor doce.



O seu principal composto ativo é a glicirrizina, além de possuir componentes como as saponinas, cumarinas e flavonóides. Esses elementos são capazes de desenvolver efeitos digestivo, expectorante, antiespasmódico, detoxificante, atividade esteróide, antiviral, imunomoduladora, anti-inflamatório e antialérgico.


O alcaçuz contém uma atividade importante em relação a melhora digestiva, proteção estomacal, trânsito intestinal e no tratamento de úlceras do trato gastrointestinal, principalmente as localizadas na região do estômago. Além de reduzir a acidez estomacal e diminuir sintomas de azia, cólicas e gases.


Isso ocorre devido a produção de uma camada de muco sobre a parede da mucosa estomacal, sendo semelhante a uma película de proteção. Promovendo uma melhora na cicatrização do local e evitando que o ácido gástrico lesione o tecido. Dentre os componentes principais responsáveis por esse efeito estão os flavonóides e a glicirrizina, que auxiliam de forma eficiente o processo de digestão.


O consumo excessivo do alcaçuz pode promover efeitos maléficos ao metabolismo humano, devido ao aumento da excreção de potássio e retenção de sódio, que resultará em elevação da pressão arterial e retenção de líquido. Não sendo seu consumo indicado também para indivíduos com problemas renais, cardiovasculares, diabetes mellitus, hipertensão e gestantes.



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