A cúrcuma é adquirida a partir da Cúrcuma longa. L, uma planta da família do gengibre. Ela fornece uma coloração amarelo-alaranjada aos alimentos e faz parte dos tratamentos da medicina chinesa e ayurvédica.
Os efeitos da cúrcuma na saúde se ampliam devido à suas propriedades de agregação antiplaquetária, antioxidante e anti-inflamatória, promovendo efeito protetor e preventivo contra diversas doenças, incluindo as cardiovasculares, metabólicas, hepatológicas, autoimunes e pulmonares.
Em relação ao seu potencial anti-inflamatório, a cúrcuma promove a regulação negativa de citocinas como o fator de necrose tumoral alfa (TNF-a) e das interleucinas pró-inflamatórias (IL-1, -2, -6, -8, e -12).
Além disso, ela também pode regular a resposta inflamatória por meio das enzimas de óxido nítrico sintase induzível (iNOS), lipoxigenase, ciclooxigenase-2 (COX-2) e xantina oxidase, resultando na inibição da via do fator de transcrição NF-kB, responsável por estimular vários fatores relacionados com a inflamação.
A cúrcuma também é capaz de estimular o sistema imunológico contra processos inflamatórios através da modulação de suas células, tais como as células-B, células natural killer (NK), células-T, neutrófilos, macrófagos e células dendríticas, bem como elevar a resposta imunológica dos anticorpos.
Relevante papel na manutenção da homeostase do organismo tem a Cúrcuma longa. L, pois ela modula vias de sobrevivência e vias programadas de morte celular, como por exemplo a via de apoptose. Nesse contexto, estudos comentam que a falta de manutenção nessas vias está relacionada ao surgimento de tumores, câncer, doenças neurodegenerativas e autoimunes.
A cúrcuma desempenha um importante papel na regulação de citocinas, receptores, enzimas, fatores de crescimento, fatores de transcrição, moléculas metastáticas e apoptóticas, durante quase todas as fases do desenvolvimento de doenças. Demonstrando que sua utilização durante o tratamento delas é eficaz.
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