Existem inúmeros mecanismos de ação que os fungos da cândida podem apresentar para conseguirem se desenvolver e se proteger do sistema imunológico dentro do organismo do hospedeiro. No entanto, os mecanismos patogênicos geralmente são desencadeados quando existe uma grande quantidade desses fungos presentes no ambiente intestinal. Dentre esses mecanismos podem ser incluídos:
Promover a excreção de alguns micronutrientes, especialmente o zinco e a vitamina C, com o objetivo de diminuir a proliferação e o desenvolvimento das células do sistema imunológico.
Estimular quadros de hipoglicemia e estimular o aumento da concentração do hormônio cortisol;
Promover a diminuição do ácido (HCL) como uma forma de proteção, visto que, os fungos da cândida preferem o ambiente com pH mais alcalino. Devido a isso, os pacientes que ingerem com frequência os medicamentos inibidores de bomba de prótons (antiácidos), devem se atentar, pois o ambiente pode se tornar mais favorável para o desenvolvimento desses fungos.
Degradação de açúcares, carboidratos simples e complexos para que eles possam ser posteriormente fermentados pelas bactérias presentes na microbiota intestinal.
Reduzir a síntese dos receptores intestinais de probióticos, fazendo com que eles não consigam se fixar no intestino. Com isso, ocasionando um desequilíbrio entre a quantidade de microrganismos patogênicos e benéficos presentes na microbiota, resultando em um possível quadro de disbiose intestinal.
Produzem grande quantidade de substâncias tóxicas, como as glicotoxinas imunotóxicas dependendo da quantidade de fungos presentes no intestino.
Promove uma elevação dos níveis de histamina e TNF-alfa, resultando em um aumento da permeabilidade intestinal, ou seja, um quadro de Leaky gut. Além de também estimular uma grande sensibilidade alimentar devido a concentração de histamina.
Reduzem a expressão de algumas enzimas digestivas, com isso desencadeando um maior processo de fermentação pelas bactérias e fungos presentes no intestino, resultando em vários desconfortos intestinais como gases e distensão abdominal, além da produção de metabólitos tóxicos.
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